sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ao Beethoven.

E na realidade, a chuva que cai não é sobre flores, rios ou água... é sobre saudade.
A minha vontade não é de mentira ou métrica, é cética. Enquanto todo mundo fala, eu ouço calada, qualquer que seja a tempestade, a minha saudade continua refletindo uma dor pálida, e onde se encontra seu som agora? Eu confesso que não gosto de escrever coisas assim, mas a minha fidelidade com o passado me consome, e aquela liberdade apenas some. Caso você fique a pensar, eu só garanto o vazio, o mesmo que se encontra no cinza do céu e nesse papel. Por mais que fique lendo, substituindo qualquer que seja o desentendimento, a falsidade de sua lembrança torna-se errada e totalmente abandonada. Não fique querendo ser o Ser de toda humanidade, te dou o complemento necessário para sobreviver se esse for o caso que o faça viver. Me encontro numa situação entediante, não possuo o luxo da escrita e nem ao menos o teu semblante penetrante... constante. Por que não fica aqui? É tudo assim sem grandes acontecimentos e afeto, eu debaixo do meu teto e você sem mim.

Um comentário:

Yara Janaína disse...

Glup!
Mto bom o seu texto, vc escreve bem!