quarta-feira, 26 de maio de 2010

Remetente.

Foi com um gole de café
que eu passei a ter fé
em tudo que foi desvendado 
pela linha do imaginário.


O sonho já acabou.
E agora que tudo é real
percebi que o amargo que eu bebia
era uma ilusão mais do que leal.


Se eu realmente acreditasse
que atrás da porta há cor
na estação seguinte
eu transbordaria amor.


E no fim disso tudo
a aquarela é monotonia 
Minha estrada é comprida 
sem fim e nem companhia.


Hernesto Campesino.

Um comentário:

Prof. Claudio Coelho - História disse...

Maravilhoso! Esse hernesto Campesino é realmente um poeta magnífico!!!!