Não entendo o reflexo que chora,
suas lágrimas que se penduram no queixo,
o silêncio que compactua com a falácia da calma
que contrasta com o desespero marcando hora.
A vida dá desespero,
mas não entendo.
Não entendo.
Volto o rosto ao espelho.
Não reconheço o reflexo que ainda chora
em silêncio.
Por que chora?
Só desespero é muito vago.
Vácuo de silêncio
tem gosto de sal o desespero.
Viver dá desespero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário