sábado, 26 de outubro de 2013

Sociopatia poética



e então a gente se pega pensando
na emboscada que foi
ter nascido enquanto a
sombra no cimento do asfalto
abafa mais de um grito
vencido pela euforia do
tempo demasiado
inventado
por quem se contentou apenas em
ter existido entre humanos
derrotados

viver ser tornou algo
complexo
pra mim que não vejo
nexo
no céu incompleto -
depósito de nós
no prédio-reflexo
da feia são paulo que move
o tédio
que não morre
mas mata.

- palmas para o sociopata!

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