De corpo em copo
você deve ser o diaboque eu não suporto encarare mesmo fazendo do chãoum refúgio pros olhosa minha dependência continua dando pena.
me desloco de corpo em copoentornando doses desse romantismo de merdaque de nada servefora quando acentua a ressaca poética.
o amor é perverso e precede
todas as minhas mentiras -
foda-se quem sou eu.
essa resistência contra o banal
rima cheia de harmonia com o amor:
tudo me faz mal em verso
e vira o coração ao avesso.
vai dizer que eu não te mereço?
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