sexta-feira, 12 de julho de 2019

#3

ser uma mulher com a febre do choro por uma partida que não é sua. pela miséria de um homem podre que tanto apelou à humilhação. ela dança flautas, botas, venera o escuro onde se encolhe até se amar e gozar todos os limites dele. os gritos parecem agora quadros em ângulos sujos. uma mulher quando conhece a violência por ser mulher não acredita mais em deus.

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