quarta-feira, 29 de julho de 2009

Comum.

Parecia tão comum,
sua conversa cheia de humor.
Tudo tão inteligente,
ninguém iria criar rumor.
Lá estava ela,
nua e ingênua.
Até dava para pintar uma tela de tão bela.
Não havia vida.
Vida perdida,
só existia uma lembrança;
Uma mulher sem esperança.
Ele a deixou,
enrolada no lençol,
abraçada ao travesseiro.
Coitada, foi pega pelo anzol.
Tudo bem, senhora.
A estrada prossegue,
freiar não dá.
Vai que você consegue...
Volte agora ao teatro,
aguarde para saber o estrago que ele te fez.
E faça um favor,
ligue-me da próxima vez.

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