sexta-feira, 31 de julho de 2009

Efeito.

Eis que surge um palhaço caolho, com fones de ouvido no meu refrigerante.
Justo no meu. Filosofando sobre monocelhas e linhas de bordar.
Cara, havia muito cabelo sujo debaixo daquele chapéu e suas costas era de pedra branca.
Ele me perguntou por que eu não colocava meia nos pés e a razão da cor de sua pele. Recomendou uma biblioteca, me chamou de brotinho na cara dura e cuspiu na minha cara.
Pedi um sorriso, um papel figurante e um gole, mas eu acho que estava bebâda demais.
Falei em uns 3 idiomas pessoais e ele simplesmente respondeu que amor era para os profissionais... Chamei de plagiador!
Bom, ele começou a se dissolver em bolhas, palavrão e sedução dentro da caneca de cor. Justamente agora ele tomou posse dentro de mim, e lá vou eu pro banheiro fazer xixi.

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