terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Uma dose

Tenho nojo de toda e qualquer invasão. Nojo de quem invade meu território sem mandar um sinal de alerta. 
Nojo desses covardes. Raiva e antipatia de humanos que se comportam como se eu não tivesse cérebro, como se estivesse conformada com certa situação. 

Dó de quem não conhece a si mesmo, ao ponto de me fazer desconhecer em tão pouco tempo o próprio. 
Me assusta de certa forma a falta de respeito e de compreensão. 

Passo a menosprezar minha pessoa. Passo a discutir comigo mesma a respeito do que vivi.
Como não notei? Como fui tão tola? E o pior... tola, de novo.
Devo me comportar assim de agora em diante? Viver de fato do individualismo e do egoísmo? Já não basta ser fria fisicamente? Agora pelas palavras também?

Raios! Humanos são uma desgraça, mal necessário, motivos para eu parecer idiota e falando a mesma coisa. 
Me revoltam. Me dão nojo.

Nojo que talvez seja pouco...
Aqui está o mundo me desabando outra vez. 

Bem... são com esses socos que o exagero toma conta de mim. E a intensidade vira sobrenome.
Responsabilidade talvez não seja mais contraste. Por enquanto não.

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