terça-feira, 28 de junho de 2011

Eles não morreram de overdose

Normalmente as pessoas perguntam pra você quais filmes, quais álbuns, quais consequências você viu e ouviu para admirar alguém e... eu sempre fui péssima nesse quesito. Até hoje... acho que os meus únicos ídolos dos quais eu fui atrás dos respectivos conteúdos foram os Beatles e Oasis. Só.
Gosto muito de biografias... Gosto muito de investigar o "sol" por si. Prefiro admirar uma pessoa pelo o que ela foi ou ainda é do que pelas suas obras magníficas, porque se você parar pra pensar, é o mínimo que pode surgir de alguém que tem uma personalidade encantadora. 
Primeiro vou pela vida pessoal, pelo o que foi real... Depois, parto pras consequências que vieram decorrentes da realidade. Geralmente paro nisso e só admiro meus ídolos pela vida que levaram, pelas suas ideias e afins. Eu não sei admirar alguém só pela contribuição cultural que nem sempre é tão cultural assim. 
O Van Gogh, por exemplo... eu não sei os nomes de suas pinturas, mas sei o que sinto quando as vejo. Sei que a vida o nocauteou demais. Essas pessoas que vivem sendo nocauteadas e se levantam... 
Gosto de saber que tudo que escrevo não é nada de mais... Gosto de ter essa consciência de que isso aqui é normal e várias pessoas já passaram por isso. Só não gosto de admitir que tudo é recorrente...

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