"Eu tenho a sorte dos homens sinceros,
Das cartas na mesa, dos livros abertos,
Do corpo fechado, dos bolsos vazios,
Dos homens que andam sem medo de amanhecer.
Das cartas na mesa, dos livros abertos,
Do corpo fechado, dos bolsos vazios,
Dos homens que andam sem medo de amanhecer.
Tenho a beleza das ruas estreitas,
Das cores ausentes, das tardes cinzentas,
Dos olhos cansados, dos filmes antigos.
Pois já não me importa se basta dizer "Adeus",
E te ver, outra vez, como se fosse a última.
Das cores ausentes, das tardes cinzentas,
Dos olhos cansados, dos filmes antigos.
Pois já não me importa se basta dizer "Adeus",
E te ver, outra vez, como se fosse a última.
...
Quem me ilumina, quem me detesta,Guarda essa arma, guarda essa reza".
Pedro.
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