quinta-feira, 24 de novembro de 2011

defina o que representa todo esse trânsito na lua, congestionada por expectativas intragáveis e sapatos velhos, andantes sujos de sangue vitorioso após uma batalha entre o verdadeiro sentido e a concepção vista lá de cima da ilusão.
se eu posso sentar aqui e me sentir sem chão é porque alice tinha razão! não é possível cobrar amor sendo ele uma utopia da mais intensa que existe, então, sinto-me reduzida com consciência.
o teto pode vir a desabar em câmera lenta em oposição à velocidade que a minha mente gira nesse escuro, nessa janela para o nada das nossas quatro paredes coloridas. sinto até o cheiro da chuva que vem desbotar a tinta preta dos meus olhos.
fico por aqui louvando a graça da despedida que anuncia o desconhecido sorriso de alguém prestes a dançar com a solidão.

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