domingo, 23 de dezembro de 2012

Sem título IV

É esse o preço que desejo pagar
pelo coração pequeno que só sabe repetir
repetir as linhas já escritas pelo tempo e pela
experiência dos poetas passados.
O meu amor não desiste de mim,
que não sei mais o que é marear sem a satisfação de me sentir
completa
sem ter a necessidade de amar, simplesmente.
As palavras extensas, a cabeça exausta e
o vazio piegas de quem se submete à essa glória
melancólica
que o amor proporciona,
essas tais palavras escarradas não traduzem,
não inovam,
mas me aliviam e é isso que me interessa.

Um comentário:

nádia c. disse...

Fernanda, velho, tu me traduz demais! hehehe
Sério. Cada verso é praticamente tudo que estou sentindo agora