um cordão preto circula-me
me desenho e celebro
consigo ver o céu, meu amor
o sol não arrebenta mais
e a voz do meu filho
o olhar dele pousando no vazio,
tudo eu celebro
como as raízes de uma nova folhagem
existindo de modo inédito no outono.
eu resisto para lhe ver chegando
e te amo até a pele virar ao avesso.
tornei-me avalanche.
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